O protesto das senadoras da oposição, que ocupam a mesa diretora do Senado e impedem a leitura da ordem do dia e votação da reforma trabalhista, prolongou em muito a sessão que começou às 11h. Marcavam 18h30 no relógio quando o presidente da Casa, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), sentou em sua cadeira e reabriu a sessão.
Por volta das 18h10,Oliveira pegou um microfone para anunciar que retomaria a sessão e abriria espaço para os líderes fazerem o encaminhamento de votos. Oliveira deu um prazo curto para retomar a sessão: disse que reabriria os trabalhos em dez minutos, “como presidente desta Casa que sou, eleito pelos senhores”.
Enquanto Oliveira falava, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) protestava. Como foi a tônica do dia, oposição e aliados do governo de Michel Temer não se acertavam – e a confusão no Senado não diminuía. Por volta das 18h15, o painel marcava a presença de 61 dos 81 senadores. Mas nada de a sessão recomeçar. Cogitou-se mudar o local de votação, mas a ideia também não foi para frente.
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