Após a agressão a Jair Bolsonaro (PSL) – esfaqueado na quinta-feira (6) durante um ato de campanha em Minas Gerais – muitos adversários do candidato à Presidência da República falaram em frear o clima beligerante da campanha eleitoral. Nenhuma das campanhas veiculou críticas direcionadas Bolsonaro (PSL) na propaganda do rádio e tevê neste sábado (8), mas apenas Alvaro Dias (Podemos) e Geraldo Alckmin (PSDB) citaram o atentado contra o adversário.
O candidato Alvaro Dias disse que “nem faca, nem bala” vai resolver os problemas do país. “Com ódio ninguém contrói nada”, afirmou o senador pelo Paraná.
O tucano Alckmin criticou a violência na política e pediu a mais rápida recuperação de Bolsonaro. “Estamos juntos em orações”, afirmou.
Os outros candidatos não tocaram no assunto. Ciro Gomes (PDT) apresentou sua proposta para implantação do ensino em regime integral no país, modelo praticado no Ceará. A educação também foi tema do programa de Marina Silva (Rede), que prometeu dar prioridade máxima ao ensino.
A propaganda do PT voltou a exibir vídeo de Lula em que o ex-presidente fala em “golpe” e critica duramente o governo de Michel Temer (MDB). O candidato a vice, Fernando Haddad, que poderá substituir Lula como candidato a presidente, também falou em “golpe”, criticou as medidas de Temer e enfatizou a proposta do partido para fazer circular mais dinheiro na economia como forma de o país voltar a crescer.
O candidato Henrique Meirelles (MDB) repetiu a propaganda em que se apresenta como “solução” para a crise. Sob a vinheta “Chama o Meirelles”, o programa mostrou o candidato ao lado de Lula e lembrou que ele foi chamado após o impeachment de Dilma para consertar a economia.
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