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| Foto: NELSON ALMEIDA/AFP

A sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) desta quarta-feira (21) foi marcada pelo recuo da ministra Cármen Lúcia, que decidiu pautar para esta quinta-feira (22) o julgamento do habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Havia a expectativa de que o ministro Marco Aurélio Mello apresentasse uma questão de ordem pedindo que o plenário avaliasse a questão da prisão após condenação em segunda instância. Ele recuou diante da decisão da presidente do STF.

O habeas corpus preventivo foi pedido pela defesa de Lula logo após a condenação do ex-presidente pelo TRF-4. O pedido foi negado pelo Superior Tribunal de Justiça e foi indeferido liminarmente pelo ministro do STF Edson Fachin, que encaminhou a questão para o plenário da corte. Cármen Lúcia vinha resistindo à pressão para colocar o tema em pauta.

O pedido de Lula se baseia na interpretação da Constituição sobre quando um réu deve ou não ser preso. Em 2016, o STF decidiu em liminar que era possível haver a prisão após condenação em segunda instância, para cumprimento provisório da pena. Desde então, alguns ministros deram declarações que indicam que houve uma mudança de entendimento sobre o assunto.

O julgamento do habeas corpus de Lula não mudará a jurisprudência do STF, que por enquanto permite a prisão após condenação em segunda instância. Mas se ele for beneficiado, haverá pressão para que a corte finalize o julgamento da ação que deu origem ao entendimento de 2016.

A sessão do Supremo ocorreu no mesmo dia em que o TRF-4 divulgou que os embargos de declaração da defesa de Lula, último recurso possível ao tribunal, serão julgados na segunda (26). Depois disso, o ex-presidente poderá ser preso.

Veja como foi a sessão do STF :

Gazeta do Povo
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Encerramos por aqui este tempo real. Na quinta-feira, voltaremos a acompanhar a sessão do STF que vai analisar o habeas corpus que pode livrar Lula da prisão. Até mais!
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Só para esse caso

Esse habeas corpus que será analisado pelos ministros do STF na quinta-feira só vale para o caso de Lula. A análise dos ministros não vai modificar a jurisprudência do assunto. Em 2016, por 6 votos a 5, o Supremo decidiu que é permitida a prisão de condenados na segunda instância, ainda que exista possibilidade de recursos a instâncias superiores.
Guido OrgisEditor da Gazeta do Povo

11 votos e um destino

O habeas corpus pedido pela defesa de Lula foi indeferido em liminar pelo ministro Edson Fachin, que levou a questão para o plenário. Agora, os 11 ministros terão de decidir se a prisão após condenação em segunda instância do ex-presidente é ou não constitucional.
Guido OrgisEditor da Gazeta do Povo

Em cima do laço

Lula tem pouco tempo para escapar da cadeia. Seu último recurso no TRF-4 será julgado na segunda-feira e sua prisão pode ser decretada pelo juiz Sergio Moro já na terça-feira. Se o STF não julgasse seu pedido de habeas corpus ou fizesse a revisão da prisão após julgamento em segunda instância, ele teria poucas chances de escapar de ser preso.
Guido OrgisEditor da Gazeta do Povo

Cármen Lúcia cedeu

A ministra Cármen Lúcia acabou cedendo à pressão e decidiu colocar na pauta de quinta-feira o julgamento do pedido de habeas corpus do ex-presidente Lula. Este é um pedido preventivo, que pode evitar que ele seja preso na semana que vem.
Guido OrgisEditor da Gazeta do Povo

Ação de Lula no plenário

O HC que será colocado na pauta de amanhã foi pedido pela defesa do ex-presidente Lula e será apreciado pelo plenário.

Fachin prefere ação com repercussão, dizem pe

Os deputados petistas Wadih Damous e Paulo Teixeira chegaram ao STF, após participarem de reunião com o ministro Edson Fachin. Segundo os deputados, o ministro prefere que a análise sobre a prisão em segunda instância seja feita em ação que tenha abrangência para diversas ações e não apenas para um caso, como nas decisões em habeas corpus. O assunto estaria pronto para ser julgado, disseram os deputados. Essa informação teria sido passada à presidente da Corte, Cármen Lúcia.
Guido OrgisEditor da Gazeta do Povo

Julgamento na quinta

Ministra Cármen Lúcia anuncia que colocará na pauta de quinta-feira (22) o julgamento de um habeas corpus liberado pelo ministro Edson Fachin.
Guido OrgisEditor da Gazeta do Povo

Sem questão de ordem

Ministro Marco Aurélio Mello não apresentará questão de ordem, que estava preparado para apresentar. Ele faz a defesa para que seu relatório sobre a ação da prisão em segunda instância fosse julgado rapidamente.
Guido OrgisEditor da Gazeta do Povo

Início

Ministra Cármen Lúcia dá início à sessão desta quarta-feira (26) lendo a ata da sessão anterior.
Guido OrgisEditor da Gazeta do Povo

Lula em caravana

Enquanto o STF se reúne, o ex-presidente Lula continua sua caravana pelo Sul. Ontem ele esteve em Santa Maria (RS), onde houve confronto entre manifestantes. O ex-presidente cutucou os agricultores que protestaram contra sua passagem pela região [https://www.gazetadopovo.com.br/politica/republica/prazer-de-fazendeiro-e-receber-dinheiro-e-dar-calote-diz-lula-2909t5thbgbml2x0jnmng614f]
Guido OrgisEditor da Gazeta do Povo

Prisão fora da pauta

Lembrando que a questão da prisão após julgamento em segunda instância não está na pauta. A expectativa é que um dos ministros levante uma questão de ordem e peça que entre em pauta o julgamento da ação sobre o tema. Em liminar proferida em 2016, com um placar de 6 a 5, o STF decidiu que é possível o cumprimento provisório da pena, após a segunda instância. A pressão é que o tema seja pautado para o plenário avaliar o mérito.
Guido OrgisEditor da Gazeta do Povo

Doações ocultas

A ADI que está na pauta, sobre doações ocultas, questiona a regra para transferência de recursos dos partidos para os candidatos. Na ação, a OAB questiona o texto da lei, que não obriga a identificação dos doadores nesses repasses.
Guido OrgisEditor da Gazeta do Povo

Eleições na pauta

A pauta de hoje no STF está uma ação contra as doações ocultas nas eleições. Em liminar, a corte decidiu suspender a doação e hoje será a decisão final. Também há uma ação pedindo o fim das conduções coercitivas.
Guido OrgisEditor da Gazeta do Povo

Calados

Os ministros não estão conversando com a imprensa na entrada da sessão do STF.
Guido OrgisEditor da Gazeta do Povo

Sessão decisiva

A sessão do STF desta quarta estava marcada para 14 horas. Os ministros estão chegando e o plenário deve se reunir dentro de alguns minutos. A expectativa é que um dos ministros entre com uma questão de ordem para colocar em pauta o julgamento da ação sobre prisão após condenação em segunda instância.
Guido OrgisEditor da Gazeta do Povo

Relógio contra Lula

A situação de Lula é a seguinte: o TRF-4 julga na segunda-feira (26) o último recurso antes de sua prisão. Se for uma decisão unânime, o ex-presidente pode ser preso na semana que vem. Assim, se o STF marcar a revisão da prisão após condenação em segunda instância para depois disso, pode não dar tempo de evitar a prisão de Lula.
Gazeta do Povo
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O petista foi condenado no processo envolvendo o tríplex no Guarujá, em São Paulo, a 12 anos e um mês de prisão, mas a defesa recorreu da decisão.
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A sessão ocorre no mesmo dia em que o TRF-4 divulgou a data de julgamento dos embargos de declaração da defesa de Lula. Esses são os últimos recursos possíveis ao tribunal, e serão analisados na segunda-feira. Depois do julgamento do recurso, os desembargadores já podem notificar o juiz federal Sergio Moro, responsável pelo processo em primeira instância, para que ele mande executar a pena de Lula.
Gazeta do Povo
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Os ministros do STF terão, caso apresentada a questão de ordem, de primeiramente votar a procedência do pedido. Caso aprovado, a presidente da corte e os ministros acertam uma data para julgar o mérito do assunto. Não há prazo mínimo ou máximo.
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Olá, leitores da Gazeta do Povo! Nesta quarta-feira (21), o STF pode avaliar a questão da prisão após condenação em segunda instância. O tema não está na pauta da sessão plenária, que vai começar às 14h, mas há a expectativa de que o ministro Marco Aurélio Mello apresente uma questão de ordem e coloque o assunto na mesa.
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