O Superior Tribunal de Justiça (STJ) recebeu na quarta-feira (22) um inquérito que investiga o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). O procedimento, distribuído para o gabinete da ministra Nancy Andrighi, que deve relatar o caso, foi enviado do Supremo Tribunal Federal ao STJ, já que governadores têm foro privilegiado e respondem a procedimentos judiciais nesta corte.
O inquérito, aberto a pedido do Ministério Público Federal, corre em segredo de Justiça. O nome do governador não aparece na página do tribunal que permite o acesso e a consulta a processos. A Corte informa apenas que o “requerido”, ou seja, o alvo da investigação, está “em apuração”. Diz também que o procedimento está relacionado ao “direito penal”.
Nesta semana, parlamentares do PT foram à Procuradoria-Geral da República (PGR) para reclamar da lentidão de investigações contra Alckmin no âmbito da Operação Lava Jato. O governador foi citado por delatores da Odebrecht, que disseram ter pago cerca de R$ 10 milhões, em caixa 2, para campanhas do governador em 2010 e 2014. Um cunhado de Alckmin teria recebido os valores.
A PGR informou aos parlamentares que ainda não tinha recebido, do STF, o conteúdo das delações. E informou que os procedimentos em relação ao governador seguiam em sigilo.
Não é possível afirmar que o inquérito que chegou ao STJ nesta semana esteja relacionado com as delações da Odebrecht já que ele não foi tornado público até agora.
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