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| Foto: Douglas Magno/AFP

A Polícia Militar conduziu dois suspeitos de terem participado da pichação em frente ao prédio da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, em Belo Horizonte, na sexta-feira (6). Membros do MST e do Levante Popular da Juventude lançaram balões de tinta vermelha na fachada do edifício e picharam a calçada. Um prédio do Ministério Público na mesma rua também foi pichado. A ministra votou contra o habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na última quarta-feira (4).

A PM informou que, ao chegar ao prédio da ministra durante a tarde, o ato já havia sido encerrado. O subsíndico do condomínio diz, porém, que havia policiais presentes durante a ação. Os policiais usaram imagens do prédio do Ministério Público para identificar suspeitos e as placas dos ônibus utilizados pelos militantes. Os veículos foram encontrados estacionados na praça da Estação, onde se encerrou uma manifestação a favor de Lula na noite de sexta. Os ônibus foram revistados, e a polícia apreendeu facas, facões e bastões de madeira.

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Também na noite de sexta, em uma estação de metrô, a polícia prendeu Alef Teixeira, 21 anos, e Maxuel Martins Silva, 24 anos, suspeitos de participarem da pichação no Ministério Público. Foram pichadas frases contra o juiz Sergio Moro e o presidente Michel Temer (MDB).

Os suspeitos assinaram um termo pela infração de pichação e foram liberados, com o compromisso de comparecerem a uma audiência na Justiça. O movimento de esquerda Frente Brasil Popular divulgou que dois jovens do MST foram levados de forma violenta pelos policiais. A PM afirma que houve desobediência e resistência.

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