Horas depois de conseguir a absolvição no julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o presidente Michel Temer negou neste sábado (10) que tenha mandado a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) investigar o ministro Luiz Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF) . A edição deste fim de semana da revista Veja afirma que a Agência Brasileira de Inteligência foi usada para tentar encontrar elos entre o ministro e o empresário Joesley Batista, dono da JBS. Fachin é responsável por conduzir no STF a investigação contra Temer.
“Eu quero desmentir aquela coisa bárbara. Aquilo jamais foi pensado por mim, vamos manter a serenidade absoluta e a tranquilidade, vamos continuar pacificando o país”, disse Temer em rápida entrevista.
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O Palácio do Planalto também divulgou nota na qual afirma que Temer jamais acionou a Abin: “O governo não usa a máquina pública contra os cidadãos brasileiros, muito menos fará qualquer tipo de ação que não respeite aos estritos ditames da lei. A Abin é órgão que cumpre suas funções seguindo os princípios do Estado de Direito, sem instrumentalização e nos limites da lei que regem seus serviços. Reitera-se que não há, nem houve, em momento algum a intenção do governo de combater a operação Lava Jato”.
Fachin não se pronunciou sobre o conteúdo da reportagem da revista. Na sexta-feira (9), Fachin havia dito não acreditar que altas autoridades da República possam causar qualquer tipo de “constrangimento” ao Judiciário.
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