A defesa do presidente Michel Temer pediu nesta terça-feira (6) ao Supremo Tribunal Federal (STF) mais tempo para responder às 82 perguntas formuladas pela Polícia Federal na investigação da qual o presidente é alvo na Operação Lava Jato.
O prazo para Temer responder às questões por escrito termina nesta terça, mas os advogados pediram prorrogação até o fim da semana, na sexta (9) ou no sábado (10). Caberá ao relator do caso no STF, ministro Edson Fachin, aceitar ou negar o pedido. A justificativa da defesa foi o número “surpreendente” de questões feitas. Por meio de seus advogados, o presidente alegou ser ‘absolutamente impossível’ responder a todo o questionamento da PF em apenas um dia.
A Polícia Federal encaminhou na tarde de segunda-feira (6) 82 perguntas para Temer responder sobre o áudio de uma conversa gravada entre ele e o empresário Joesley Batista, sócio do grupo J&F, que controla a JBS. As questões fazem parte do inquérito autorizado pelo STF em que o presidente é investigado pelos crimes de corrupção passiva, organização criminosa e obstrução da Justiça com base na delação premiada de executivos da JBS.
O peemedebista não é obrigado a responder às perguntas e tem o direito de permanecer em silêncio, se este for o seu desejo.
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