Um temporal com ventos de até 110 km/h atingiu a cidade do Rio de Janeiro na noite da quarta-feira (6) e causou seis mortes, deslizamentos de terra, desabamentos de casas, alagamentos, quedas de árvores e de energia. Um dos trechos da ciclovia Tim Maia, na zona sul, também desabou; e a Avenida Niemeyer, que liga essa região à zona oeste, está interditada por um deslizamento, que atingiu um ônibus do transporte coletivo.
A prefeitura decretou estágio de crise por volta de 22h e recomendou aos cariocas que não saíssem de casa durante o período em que as chuvas estavam mais fortes. O tempo segue chuvoso no Rio nesta quinta (7) e a cidade enfrenta vários transtornos em função do temporal.
Duas mortes foram de passageiros de ônibus atingido por deslizamento
Duas mortes foram de passageiros de um ônibus que transitava na Avenida Niemeyer, na zona sul, quando o morro ao lado deslizou e soterrou o veículo. Outra morte ocorreu na favela da Rocinha, na zona sul. Segundo o prefeito Marcelo Crivella (PRB), a vítima estava em uma casa que foi atingida por um deslizamento de terra. Um deslizamento no Morro do Vidigal, também na zona sul, causou mais uma morte. Na zona oeste, mãe e filho (Isabel Martins da Paes, 56 anos, e Mauro Ribeiro da Paes, 32) morreram porque a casa deles em Barra de Guaratiba, zona oeste, foi soterrada por um deslizamento de terra. Outros parentes ficaram feridos.
Crivella informou também que foram registradas dezenas de quedas de árvores e bolsões de alagamentos em vários ruas do Rio. Só na avenida Nossa Senhora de Copacabana, em Copacabana (zona sul), cinco árvores caíram. No bairro, o vento durante o temporal chegou a 110 km/h.
Um vídeo publicado nas redes sociais mostra o Hotel Sheraton, na Avenida Niemeyer, totalmente alagado. Turistas passam em meio a poltronas boiando. Um dos bairros mais atingidos foi o Vidigal, também na zona sul, onde ruas viraram córregos e carros foram arrastados.