O empresário Flávio Rocha, dono da Riachuelo, atacou integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) que bloquearam, na manhã desta quinta-feira (8), a entrada de uma das unidades fabris da empresa Guararapes, em Natal (RN). Ele chamou o grupo de “terroristas” e “vagabundos” e disse que não vai se intimidar com o ato.
“Quero dar um recado a esse grupo de vagabundos que tentam me intimidar, que não vão conseguir. Só aumentam minha disposição para continuar lutando para que o Brasil tenha um presidente, tenham autoridades que fecham a torneira de dinheiro público para esse grupo de terroristas, de bandidos”, disse o empresário, em vídeo publicado em suas redes sociais.
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Assista ao vídeo:
Hoje cedo o MST foi até a fábrica da Riachuelo em Natal impedir cerca de 7 mil brasileiros de trabalharem. As trabalhadoras da fábrica furaram o bloqueio e foram trabalhar mesmo assim. O presidente da Riachuelo, Flavio Rocha, gravou um vÃdeo massacrando os vagabundos do MST. pic.twitter.com/Pn8jz7lxuS
— Mov. Brasil Livre (@MBLivre) 8 de março de 2018
Rocha é cotado para disputar as eleições ao Palácio do Planalto. Em entrevista à Gazeta do Povo nesta quarta-feira (7), ele não afastou a possibilidade, admitindo que pode se candidatar se não surgir um nome que assuma a agenda do movimento do qual ele faz parte, o Brasil 200, que defende o liberalismo econômico e o conservadorismo nos costumes.
Além do vídeo, Flávio Rocha publicou uma imagem no Facebook contrapondo o MST ao Brasil 200, movimento fundado por ele para discutir políticas públicas entre empresários.
De um lado da imagem, aparece a logomarca do MST e os pontos: invade propriedade privada; recebe dinheiro público; apoio do Lula e seus companheiros; quer que o Brasil retroceda 200 anos. Do outro lado, a publicação destaca, em relação ao Brasil 200: luta em defesa da propriedade privada; nunca recebeu dinheiro público; recebe apoio de empresários; quer que o Brasil evolua 200 anos.
O ato foi realizado por um grupo de mulheres do MST e da Marcha Mundial de Mulheres, que tentou impedir, em vão, a entrada dos funcionários. Cerca de 800 pessoas estavam no local, segundo informações dos organizadores, A manifestação durou cerca de duas horas.
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