As centrais sindicais decidiram suspender a greve nacional convocada para terça-feira (5), “após o cancelamento da votação da reforma da Previdência no dia 6”, disseram seis entidades -CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central e CSB- em nota nesta sexta-feira (1º).
“Diante da informação que a proposta de reforma da Previdência não será votada na próxima semana, decidimos suspender a greve marcada para 5 de dezembro”, afirmaram.
A ideia inicial do governo era votar a proposta na quarta-feira (6), mas agora já se trabalha com a data de 13 de dezembro, perto das férias parlamentares.
Na quinta-feira (30), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que o governo ainda está longe de atingir o número necessário de votos para aprovar as mudanças.
“Se não tiver voto, não vamos marcar a data. Falta muito, mas ainda não fiz a conta, então não vou falar um número. A base não está articulada como deveria”, afirmou.
Levantamento da reportagem mostrou nesta sexta (1º) que o governo não tem os 308 votos favoráveis necessários para aprovar a reforma, uma das principais bandeiras da gestão de Michel Temer.
Ao menos 213 parlamentares devem votar contra a proposta, de acordo com enquete feita entre os dias 27 e 30 de novembro.
“Ressaltamos que a pressão do movimento sindical foi fundamental para o cancelamento da votação”, disseram as entidades, afirmando que se manterão “mobilizados e em estado de alerta de greve.”
“Intensificaremos também a luta por mudanças na Medida Provisória (MP) da reforma trabalhista, que está em análise no Congresso Nacional.”
Governistas querem agora regular as bets após ignorar riscos na ânsia de arrecadar
Como surgiram as “novas” preocupações com as bets no Brasil; ouça o podcast
X bloqueado deixa cristãos sem alternativa contra viés woke nas redes
Cobrança de multa por uso do X pode incluir bloqueio de conta bancária e penhora de bens