O governo já tem discutido como deve ser o esquema de segurança para as comemorações do dia 7 de setembro na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Nessa quinta-feira (3), o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Paulo Pimenta, se reuniu com os comandantes das três Forças Armadas para tratar o tema.
A ideia é que o esquema seja parecido com o que foi utilizado durante a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em janeiro. Além de controlar a entrada de pessoas na Esplanada, manifestações vão ser proibidas de ficar na área ao redor do evento que, tradicionalmente, recebe o desfile cívico-militar.
Mas o debate sobre o esquema de segurança ocorre em um momento em que a população está com medo de exercer seu direito constitucional de se manifestar publicamente para não se tornarem alvos de ações do Supremo.
Essas reuniões de preparação para a data, de acordo com informações do jornal O Globo, acontecem já há cerca de um mês. A Secom já alegou que um novo encontro dessas autoridades deve acontecer em breve para voltar a discutir o plano de segurança. Não há ainda uma data definida para esta nova reunião.
Além de Pimenta, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR), general Marcos Antônio Amaro dos Santos; comandantes do Exército, Tomás Miguel Paiva; da Marinha, Marcos Sampaio Olsen; da Aeronáutica, Marcelo Kanitz Damasceno e o secretário de Comunicação Institucional da Presidência, Maneco Hassen, estiveram presentes nas discussões dessa quinta.
Não há, porém, informações de quantos agentes devem participar do esquema e nem detalhes da operação. Data em que se celebra a independência do Brasil, o 7 de setembro se tornou um símbolo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e é observada com cautela pelo atual governo desde os atos do dia 8 de janeiro.
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