O mês de março começou com um novo round entre governadores e o presidente Jair Bolsonaro. A briga foi motivada pelos repasses federais e os gastos na pandemia por parte dos estados.
De um lado, Bolsonaro joga a responsabilidade da falta de leitos para tratamento da Covid-19 para os estados. De outro, governadores reagem às acusações e a postura do presidente no combate ao coronavírus.
Mas como essa nova queda de braço começou? Entenda em um minuto.
A nova briga de Bolsonaro e governadores sobre gastos na pandemia
Essa troca de acusações começou no último fim de semana, quando Bolsonaro divulgou em suas redes sociais os valores que cada estado teria recebido em 2020 tanto direta quanto indiretamente, com auxílios e suspensões de dívidas.
Embora, o presidente não tenha falado nada além dos números, a sequência de mensagens foi recebida como um ataque aos governadores. Isso porque sugere que o governo Federal fez a sua parte no combate à pandemia e que, se há algum problema, a culpa é dos estados.
Não demorou para que a resposta viesse. Já na manhã desta segunda-feira (01), pelo menos 18 governadores assinaram uma carta criticando a postura do presidente.
No texto, eles destacam que o governo Federal parece estar mais interessado em criar confrontos e enfraquecer uma cooperação federativa que seja essencial aos interesses da população.
A nota ainda diz que os valores divulgados por Bolsonaro são repasses obrigatórios previstos pela Constituição e que abastecem por meio de impostos fundos de participação dos estados e municípios, Fundeb, SUS e royalties.
O que chamou a atenção é que a carta foi assinada por alguns governadores que até então estavam mais próximos do presidente, como Ronaldo Caiado de Goiás, Claudio Castro do Rio de Janeiro e Ratinho Júnior do Paraná.
Os 18 governadores ainda defendem que a União deveria coordenar medidas que promovem a vida, contendo aglomerações, preservando a atividade econômica e dando agilidade à vacinação.
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