A vacinação contra a Covid-19 no Brasil não depende apenas de quais serão os imunizantes escolhidos. Mas também da disponibilidade de insumos para a aplicação das doses, como seringas e agulhas.
Para isso, o governo federal está realizando uma enorme caça a esses insumos para garantir a vacinação o mais rápido possível. Entenda o que está sendo feito.
A disponibilidade de seringas no Brasil para aplicação da vacina contra o coronavírus
A disponibilidade de insumos para garantir a vacinação é algo que preocupa especialistas já há algum tempo. Afinal, o Brasil precisaria de cerca de 400 milhões de seringas, agulhas e frascos para aplicar as duas doses da vacina contra o novo coronavírus.
Por isso, existe uma corrida para tentar conseguir esses materiais a tempo de vacinar a população. Normalmente, essa compra é feita por estados e municípios. Mas, durante a pandemia, isso foi centralizado no Ministério da Saúde.
Em dezembro, o governo fez uma licitação para comprar seringas e agulhas. A ideia era adquirir 331 milhões de unidades, mas conseguiu oferta para apenas 7,9 milhões. Ou seja, menos de 3% do total.
Uma nova licitação vai ter de ser aberta, ainda sem data para acontecer.
Além disso, o governo federal restringiu a exportação desses produtos, considerando-os itens essenciais ao combate da pandemia. A ideia é proibir a venda para o exterior para evitar o desabastecimento interno e garantir a vacinação por aqui.