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Fabio Wajngarten ex-secom do governo Jair Bolsonaro (PL), lidera o grupo que pretende barrar a privatização da Sabesp na justiça.
O advogado Fabio Wajngarten, que é amigo da família Bolsonaro, criticou a atitude do atual titular da Secom, o ministro Paulo Pimenta, que foi às redes sociais explicar o post depois da repercussão| Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

O advogado e ex-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom), Fabio Wajngarten, disse que a “provocação” feita pelo governo federal ao ironizar a operação da Polícia Federal (PF) contra o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) não será esquecida. 

Pela rede social X, o advogado que é amigo da família Bolsonaro, criticou a atitude do atual titular da Secom, o ministro Paulo Pimenta, que foi às redes sociais explicar o post depois da repercussão da publicação na conta oficial do governo no Instagram.

“Quando um Ministro de Estado precisa ir para as redes explicar uma postagem da pasta de sua responsabilidade, já está automaticamente consagrada a incompetência dele. A provocação não será esquecida”, disse Wajngarten.

O post do governo trata-se de uma suposta orientação à população sobre a importância de receber os agentes comunitários de saúde.

No entanto, a mensagem diz, em tom ambíguo, para as pessoas não terem medo “quando os agentes comunitários baterem à sua porta”. A postagem é ilustrada com uma mão batendo em uma porta acompanhada do seguinte texto: “Toc, toc, toc…”.

Vários seguidores relacionaram a postagem à operação contra Carlos Bolsonaro e elogiaram a “ideia”.

Em seu perfil da rede social X, Pimenta disse que os críticos da publicação raciocinam "em uma linguagem analógica tradicional" e não entendem "o papel dos algoritmos nas janelas de oportunidades e fluxos".

"É como se tivesse um trem em alta velocidade passando. Se eu ficar na frente sou atropelado. Se eu embarco junto, viajo na velocidade do trem, e levo junto a minha mensagem. A mensagem principal é a dengue, o trem é a pauta do dia. É assim que funciona. O resto é especulação e tentativa de tirar o foco do que é central e relevante neste momento", escreveu o ministro.

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