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Julgamento definitivo

Acordo sobre emendas “sinaliza caminho”, mas decisão será do plenário do STF, diz Dino

Acordo sobre emendas passará pelo plenário do STF, diz Dino
Dino afirmou que o acordo sobre emendas “traz boas balizas”, mas o plenário do STF ainda julgará as ações de forma definitiva. (Foto: Antonio Augusto/SCO/STF.)

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino afirmou nesta quarta-feira (21) que o acordo sobre emendas parlamentares firmado pelos Três Poderes “sinaliza o caminho”, mas não encerra as ações que tramitam na Corte.

Dino destacou que o acordo “traz boas balizas”, mas o plenário do STF ainda julgará as ações de forma definitiva.

O ministro disse que vai analisar o caso novamente após o prazo de 10 dias para que o Congresso e o Executivo apresentem propostas para regular as emendas. Antes do julgamento, a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) deverão se manifestar.

“Vai haver uma outra decisão, consolidando mais ou menos o que nós temos. Vista para AGU, para PGR. E a tendência é levar para o plenário, para o julgamento definitivo. Então, acho que tem boas balizas, bons trilhos, e que melhoram o sistema, para frente”, disse Dino antes de um evento no Palácio do Planalto.

O ministro é o relator de um conjunto de ações que questionam os critérios de execução dos repasses. Ele restringiu o pagamento de “emendas pix” e suspendeu todas as emendas impositivas, até que o Congresso defina regras para dar transparência a essas transferências.

Os parlamentares consideraram as decisões como uma afronta à prerrogativa do Legislativo para decidir sobre o tema. O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, reuniu os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e ministros do governo Lula em busca de um entendimento em meio ao impasse.

O acordo, anunciado nesta terça (20), prevê novos critérios para os repasses. Dino ressaltou que este acordo não tem "força normativa", mas disse acreditar que todas as partes irão cumprí-lo.

“O documento, de fato, não tem essa força normativa, impositiva, mas claro que todo mundo vai cumprir. O acordo não finaliza os processos, tanto que as liminares estão valendo. O acordo sinaliza o caminho pelo qual nós vamos chegar ao fim do processo", afirmou o relator.

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