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Investigação

Adesão à CPMI dos atos de 8 de janeiro cresce após vazamento de imagens do Palácio do Planalto

CPMI
Requerimento para a abertura de uma CPMI para investigar atos de 8 de janeiro já conta com mais deputados e senadores do que o mínimo necessário. (Foto: Bigstock)

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A adesão de parlamentares à instalação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar os atos de 8 de janeiro cresceu após o vazamento de imagens que mostram a atuação do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) durante a invasão ao Palácio do Planalto.

De acordo com o requerimento a que a Gazeta do Povo teve acesso na manhã desta quinta (20), o pedido de abertura da CPMI conta com as assinaturas válidas de 218 deputados e 37 senadores, contra 194 deputados e os mesmos 37 senadores até quarta (19). O mínimo necessário são 171 e 27, respectivamente.

A adesão à comissão conta, além de deputados da oposição, com parlamentares de partidos que têm alas favoráveis ao governo, como União Brasil, PP (de Arthur Lira, presidente da Câmara) e PSD (de Rodrigo Pacheco, presidente do Senado). Os dois presidentes das casas do Congresso já se mostraram comprometidos em colaborar com o governo na aprovação de projetos essenciais, como o novo arcabouço fiscal, reforma tributárias e medidas provisórias que restabeleceram programas sociais.

O requerimento que pede a abertura da CPMI para investigar os atos de 8 de janeiro vinha tendo a leitura em sessão do Congresso adiada por pressão do governo, como ocorreu na última terça (18). Naquele dia, Rodrigo Pacheco teve uma reunião de mais de duas horas com líderes partidários e chegou a remarcar a sessão para a próxima quarta (26).

Com a mudança de tom do governo após o vazamento das imagens do circuito interno de segurança do Palácio do Planalto, a expectativa é de que a leitura do requerimento se confirme para a sessão da semana que vem. Mais cedo, o ministro Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, disse que os líderes da base vão apoiar a CPMI e indicar participantes, e que os trabalhos da comissão não vão alterar o calendário de votações dos projetos no Congresso.

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