O casal Roberto e Andrea Mantovani, suspeitos de terem agredido o ministro Alexandre de Moraes no aeroporto internacional de Roma, na semana passada, negaram nesta terça-feira (18) que tenham empurrado ou agredido o filho do magistrado durante uma discussão. Eles afirmaram em depoimento que esbarraram no filho do ministro.
A declaração foi dada durante o depoimento à Polícia Federal em Piracicaba (SP), segundo reporta o G1.
De acordo com o relato da defesa do casal, a discussão começou após uma confusão por falta de vagas em uma sala VIP do aeroporto, em que viu o ministro entrando no local, mas não pode acessar também.
Andrea teria dito que “para político tem lugar, mas para pessoas com duas crianças de colo não tem”, o que teria gerado uma reação do filho de Moraes na recepção e a ofendido.
A defesa explicou que Roberto teria afastado o filho de Moraes com o braço e que “pode ter esbarrado” no óculos do rapaz, no intuito de defender a esposa. E que, logo na sequência, o jovem teria perguntado se ele “queria briga”. O filho de Moraes não é suspeito no inquérito da PF.
Mantovani teria respondido que apenas queria defender a esposa.
“Roberto Mantovani Filho e sua esposa lamentam, sinceramente, todo o acontecido, estando convictos da existência de equívoco interpretativo em torno dos fatos. Esclarecem que as ofensas atribuídas como se fossem de Andréa ao ministro Alexandre de Moraes foram, provavelmente, proferidas por outra pessoa, não por ela. Que dessa confusão interpretativa nasceu desentendimento verbal entre ela e duas pessoas que acompanhavam o ministro”, declarou a defesa do casal na segunda (17).
Já o terceiro suspeito de agressão, Alex Zanatta, prestou depoimento à PF no domingo (16) e negou as acusações.
A Polícia Federal instaurou um inquérito para apurar o suposto cometimento dos crimes de agressão, ameaça, injúria e difamação, e aguarda o envio das imagens do circuito interno de segurança do aeroporto para esclarecer as circunstâncias da agressão.
Segundo informou o ministro Flávio Dino, da Justiça, na segunda (17), os crimes cometidos por brasileiros no exterior estão sujeitos à legislação nacional.
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