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Agressão a Moraes

Dino tenta explicar operação da PF contra suspeitos de ofenderem Moraes em Roma

Alexandre de Moraes
Ministro da Justiça justificou operação contra o casal Roberto e Andreia Mantovani, suspeitos de ofensas contra Alexandre de Moraes em Roma. (Foto: Carlos Moura/STF)

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O ministro Flávio Dino, da Justiça, disse nesta quarta (19) que a operação da Polícia Federal contra o casal suspeito de ofender o ministro Alexandre de Moraes no aeroporto internacional de Roma, na semana passada, não foi uma “procura especulativa”, e que há “fatos objetivamente delineados”.

A declaração foi dada um dia depois de Roberto e Andréia Mantovani terem os telefones celulares apreendidos em endereços ligados a eles na cidade de Santa Bárbara D’Oeste (SP). A operação ocorreu pouco depois do casal prestar depoimento à Polícia Federal sobre as supostas agressões – eles negaram que tenham agredido o magistrado e o filho.

Flávio Dino disse que a operação se justificou “pelos indícios de crimes já perpetrados”, com uma “multiplicidade de versões ofertadas pelos investigados”.

“Sobre a proporcionalidade da medida, sublinho que passou da hora de naturalizar absurdos. E não se cuida de ‘fishing expedition’, pois não há procura especulativa, e sim fatos objetivamente delineados, que estão em legítima investigação”, disse o ministro nas redes sociais.

A operação chamou a atenção da defesa do casal, que questionou a apreensão do equipamento. “Se o Supremo Tribunal Federal tivesse conhecimento dos depoimentos que foram prestados hoje, acredito que muito provavelmente uma decisão dessa não saísse”, disse o advogado Ralph Tórtima.

O carro do casal também foi vistoriado pelos agentes, que estavam em busca de um aparelho celular “querendo encontrar alguma vinculação de algum deles com alguma questão relacionada a urna eletrônica ou ataque golpista, o que não existe em absoluto”, concluiu o jurista.

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