Valdemar Costa Neto disse que “hostilizar ministro” não justifica uma operação na casa dos envolvidos.| Foto: STF
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O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, defendeu nesta quinta (20) os três suspeitos de terem ofendido o ministro Alexandre de Moraes e o filho no aeroporto de Roma, na semana passada, da operação policial que foram alvo na última terça (18).

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Em uma rede social, Costa Neto disse que “independente do erro de se hostilizar um ministro da Corte, ou qualquer pessoa, esse tipo de delito não justifica uma operação de busca e apreensão na casa das pessoas que teriam praticado o ato”. O casal Roberto e Andreia Mantovani depôs à Polícia Federal naquele dia e, horas depois, foram alvos de mandados de busca e apreensão em seus endereços.

A PF justificou a operação dizendo que identificou uma possível relação entre as agressões e o inquérito dos “atos antidemocráticos”, que corre em sigilo no Supremo Tribunal Federal (STF). O delegado Hiroshi de Araújo Sakaki disse que, inicialmente, os crimes atribuídos ao casal são, em tese, “contra a honra e a liberdade pessoal” de magistrado do STF.

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No entanto, ele diz que “há elementos indicando uma possível relação com os fatos apurados no Inquérito 4879”, segundo apuração da CNN Brasil e do Metrópoles, por isso teria pedido os mandados de busca e apreensão.

Nesta quarta (19), o advogado que defende o casal, Ralph Tórtima, entregou à polícia uma gravação feita no aeroporto de Roma logo após Moraes ir até a família para retirar o filho da confusão. Quando se aproximou do casal, o magistrado teria tirado uma foto e dito que a confusão “teria consequências”.

De acordo com ele, um dos integrantes da família perguntou três vezes a Moraes: “o senhor está nos ameaçando?” O ministro teria proferido a palavra “bandidos”, conforme relato da família.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]