Vice-presidente afirma que atos foram também uma “tentativa inaceitável” de contestar o resultado das urnas em 2022.| Foto: Fábio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
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O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) disse nesta segunda (8) que os atos de 8 de janeiro de 2023 foram uma “vergonha nacional” pela tentativa de contestar a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022. A declaração foi dada em uma rede social em alusão ao primeiro ano da invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília.

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Alckmin disse que o Brasil sofreu um “grave ataque às suas instituições”, mas não classificou diretamente os atos como uma tentativa de golpe de Estado, como membros do governo e da esquerda alegam.

“Uma tentativa inaceitável não só de contestar a integridade do resultado eleitoral de 2022 simbolizado pela vitória do presidente Lula, como também de desafiar os legítimos poderes das nossas instituições republicanas e democráticas. Foi uma vergonha nacional, mas houve uma resposta firme a favor da democracia”, disse (veja na íntegra).

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Para ele, os envolvidos supostamente apontados como culpados “estão sendo punidos na forma da lei, e as instituições seguem suas investigações para identificar os mandatários do ataque a fim de lhes atribuir suas devidas responsabilidades”.

Geraldo Alckmin ainda afirmou que Lula, com quem se uniu nas eleições de 2022 após concorrer em disputas anteriores, está “recuperando a credibilidade do Brasil por meio de um amplo diálogo com todos os setores da sociedade”, sob o lema de “União e Reconstrução”.

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Além de Alckmin, o próprio presidente Lula também se pronunciou mais cedo sobre os atos de 8 de janeiro de 2023, afirmando que “há um ano a democracia brasileira sofria uma tentativa de golpe”. “Guiados pelo ódio e pela desinformação, terroristas invadiram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto”, disse.

“Exibiram o desprezo pela democracia que levamos anos para construir enquanto povo. Mas as instituições brasileiras e a sociedade se uniram e garantiram a proteção da nossa democracia. É isso que nós une. Lembrar para que nunca mais aconteça”, completou o presidente.

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