O vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin (PSB)| Foto: EFE/Andre Borges
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Após participar da abertura de um seminário sobre inovação e desenvolvimento tecnológico na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na última quinta-feira (31), o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin (PSB), defendeu a acomodação do Centrão na base governista, mesmo que isso custe o fracionamento da sua Pasta.

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Na última terça-feira (29), Lula anunciou a criação do Ministério da Micro e Pequena Empresa, o 38º ministério do seu governo. Ao mesmo tempo, o PP e Republicanos confirmaram a entrada na base do governo com os deputados André Fufuca (PP-MA) e Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), mas as pastas ainda não estão definidas. A expectativa é de que um deles ocupe o novo ministério.

Caso o anúncio de Lula se concretize, a pasta de Geraldo Alckmin poderá perder uma secretaria, que é atualmente ocupada pelo partido do vice-presidente.

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“Eu sou favorável a que tanto o Republicanos quanto o PP participem efetivamente do governo. Acho importante. Nós temos no Brasil um quadro muito fragmentado, que, com o tempo vai diminuir, com a cláusula do desempenho. Mas essa não é a realidade de hoje. Sou favorável. O presidente Lula sabe a hora e a maneira de formatar essa boa frente para a governabilidade em torno do projeto”, afirmou Alckmin.

Também presente no evento, a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luciana Santos, negou a possibilidade de deixar a pasta mediante suposta articulação para que o ministro Márcio França (Portos e Aeroportos) assuma o seu lugar.

“Em nenhum momento, ninguém do centro do governo me abordou sobre qualquer mudança no MCTI”, garantiu a ministra Luciana.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]