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Geraldo Alckmin
Vice-presidente considerou como “grave” explosões nas proximidades do STF. Lula ainda não se pronunciou.| Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) se pronunciou nesta quinta (14) sobre as três explosões registradas na noite de quarta (13) em Brasília, nas proximidades do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso. O posicionamento contrasta com o do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que segue em silêncio.

Alckmin classificou as explosões como “atos absurdos que comprometem a paz, a democracia e a segurança”, mas que as instituições são sólidas e que a “apuração será rigorosa”.

“Triste e grave. Triste pela perda de vida, e grave por ser um atentado à uma instituição da República, a um poder da República. E que deve ser apurado com extrema rapidez e extremo rigor. E é isso que acredito que os órgãos de segurança farão”, disse Alckmin em meio à COP-29 no Azerbaijão, onde chefia a comitiva brasileira.

Ainda durante o pronunciamento sobre as explosões, Alckmin descartou qualquer risco para a cúpula do G20, que começa neste final de semana e que terá as reuniões de líderes mundiais na segunda (18) e terça (19). “Não vejo nenhum problema, está tudo muito bem encaminhado pro Rio de Janeiro”, pontuou.

A fala de Alckmin segue na linha do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, de que a segurança para o G20 está confirmada e protegendo toda a capital carioca. O Rio de Janeiro está sob um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) já a partir desta quinta (14) por uma semana.

Rodrigues afirmou, ainda, que a PF trata do ato como suspeita de terrorismo, e vê possível ligação com os atos de 8 de janeiro de 2023.

“Nossas equipes antiterrorismo estão atuando no caso”, disse reforçando que o inquérito está sob sigilo. O diretor da PF afirmou ainda que há indícios de planejamento de longo prazo e que será investigado se o autor dos ataques, Francisco Wanderley Luiz, participou dos atos de 8 de janeiro de 2023.

“Essa pessoa já esteve outras vezes em Brasília. Inclusive, segundo relatos de familiares, estava em Brasília no começo do ano de 2023. Ainda é cedo dizer se houve participação direta nos atos de 8 de janeiro, mas a investigação apontará”, emendou.

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