O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende ampliar os atos do dia 8 de janeiro para outros estados brasileiros, em alusão às manifestações seguidas por ataques depredatórios a prédios públicos realizadas na mesma data no ano passado.
Lula tem conversado com líderes ligados ao PT e a outros partidos de esquerda que façam também mobilizações regionais para a data. À CNN Brasil, um interlocutor do presidente disse que o objetivo é "pulverizar as manifestações pelo país, para contemplar parte da militância que não puder se deslocar até a capital federal".
Em São Paulo, o ato pelo 8 de janeiro será mobilizado pela Frente Brasil Popular, que mantém vínculo com o PT e a Central Única dos Trabalhadores (CUT), e também à Frente Povo sem Medo, que tem relação próxima com o PSOL.
Os organizadores pretendem reunir cerca de 10 mil a 15 mil pessoas, na Avenida Paulista, e as autoridades presentes serão definidas na próxima semana. O evento deverá ser marcado por cartazes, faixas e discursos em defesa da democracia.
A iniciativa de Lula visa ampliar a "celebração da democracia" em capitais e cidades menores para dar visibilidade aos ataques que levou centenas de pessoas para a cadeia.
Em Brasília, o presidente Lula participará de uma cerimônia com cerca de 500 convidados no Salão Negro do Congresso Nacional. Entre os convidados estarão os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, da Câmara, Arthur Lira e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Roberto Barroso.
O ato organizado pelo presidente Lula (PT) e aliados se baseia na ideia de que o 8 de janeiro trouxe riscos reais para a democracia brasileira, o que não ocorreu. Especialistas ouvidos pela Gazeta do Povo avaliam o ato como uma ação simbólica do PT e de aliados com o objetivo de gerar capital político e eleitoral em ano de eleições.
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