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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, disse que as urnas eletrônicas são “orgulho nacional”.
A declaração ocorreu no encerramento da sessão de julgamentos da Corte, nesta terça-feira (14), quando Moraes fez um breve discurso em comemoração aos 28 anos de implantação do sistema eletrônico.
Moraes disse que as urnas surgiram como alternativa às fraudes registradas nas eleições de 1994, quando o voto era feito em cédula de papel.
“São três décadas de aperfeiçoamento do sistema eletrônico no Brasil, desse sistema que, eu sempre faço questão de repetir, é orgulho nacional no avanço e concretização da democracia no Brasil”, disse Moraes ao destacar que o TSE está realizando a última etapa do teste de confirmação das urnas eletrônicas.
Esta não é a primeira vez em que o ministro defende a infalibilidade das urnas.
Em agosto do ano passado, ao palestrar em um evento promovido para alunos do Curso de Pós-Graduação em Direito Eleitoral e Processual Eleitoral da Escola Judiciária Paulista (Ejep), em São Paulo, Moraes disse que o TSE não pode aceitar críticas às urnas para garantir “democracia”.
Moraes fica da presidência do TSE até o mês de junho, quando a ministra e atual vice-presidente do Tribunal, Cármen Lúcia, deve assumir o cargo.
A expectativa é de que a ministra dê continuidade ao caminho delineado por Moraes no comando da Corte eleitoral nos últimos dois anos.
Ao falar sobre a sucessão do comando do TSE, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), Silmar Fernandes, disse que a ministra Cármen Lúcia deverá manter “regularidade democrática” da Corte quando assumir a cadeira da presidência.
