Alexandre de Moraes acompanhou parecer da PGR sobre rejeitar transferência.| Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
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O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Brazão, preso desde o fim do mês de março acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ), que também culminou com a morte do motorista Anderson Torres, teve um pedido de prisão especial negado nesta semana pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

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Brazão pedia transferência para uma cela especial ou de Estado-Maior por ser conselheiro do TCE. Moraes chegou a reconhecer, em seu despacho, que de fato há este direito, mas que o STF havia determinado que em casos de não haver possibilidade de destinação a local específico, uma cela separada seria o suficiente. Brazão está custodiado no Presídio Federal de Segurança Máxima em Porto velho (RO) onde ocupa cela individual.

Moraes acompanhou, em sua decisão um parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) que se mostrou contrária à transferência do conselheiro. Para a PGR, a cela onde Brazão está hoje o atende com dignidade.

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Moraes também considerou que a permanência do acusado em um presídio federal é “absolutamente necessária” e que segue pedido da Polícia Federal (PF).

Nesta semana Domingos e Chiquinho Brazão, os irmãos Brazão, o delegado das Polícia Civil do Rio de janeiro Rivaldo Barbosa e mais duas pessoas foram denunciados pelas mortes da vereadora e do motorista em março de 2018. Os acusados negam envolvimento com o caso.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]