Eduardo e Flávio Bolsonaro criticam decisão de Moraes sobre condenação de mulher que pichou estátua com batom| Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
Ouça este conteúdo

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) criticaram, neste sábado (22), o voto do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes para condenar a mulher que pichou a estátua “A Justiça” com batom a 14 anos de prisão. Durante os atos de 8 de janeiro, a cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos escreveu “Perdeu, Mané” na estátua que fica em frente ao STF.

CARREGANDO :)

Para o senador Flávio, o voto de Moraes “envergonha qualquer juiz no mundo”. “O ‘Alexandrismo’ faz mal à democracia e joga todo o STF contra o povo!”, escreveu o senador. Flávio destacou ainda que a decisão humilha todos os brasileiros.   

Eduardo Bolsonaro, por sua vez, afirmou que o voto de Moraes não tem “técnica jurídica”. “Há vingança, há sadismo, há ódio, há psicopatia...”, escreveu o deputado em publicação no X. Ele apelou ainda aos deputados e senadores para que apoiem o projeto de lei que prevê a anistia para os presos do 8 de janeiro.  

Publicidade

O deputado Eduardo, que se licenciou do cargo para ficar nos Estados Unidos, disse também que está empenhado em tornar o caso da cabeleireira Débora conhecido entre parlamentares e autoridades americanas. Ele prometeu ainda não parar “até que o uso do Estado brasileiro para praticar essas crueldades seja adequadamente condenado e punido pela comunidade internacional”. "Escrevam o que estou dizendo: isso vai acontecer”, finalizou.

As publicações dos irmãos Bolsonaro seguiram a linha da publicação do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), feita ainda na noite da sexta-feira (21).

“Ao propor uma condenação de 14 anos à Débora, Moraes em seu sadismo votou para condenar também duas crianças. Não é só a Débora quem irá amargar uma pena injusta e desproporcional de uma década e meia. São os filhos dela, um garoto de 6 e outro de 9 anos, que vão ficar marcados para sempre por essa crueldade”, disse o ex-mandatário no X.