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Aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comemoraram o resultado do julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível por um prazo de oito anos. De acordo com a decisão do TSE, a condenação contra Bolsonaro valerá até 2030.
Sem citar o voto da ministra Cármen Lúcia, que deu maioria pela condenação, o ministro da Secretaria de Comunicação (Secom), Paulo Pimenta, disse que essa sexta-feira (30) era “um grande dia”. “Passou o período do ódio, do negacionismo. Vamos respeitar a democracia”, frisou Pimenta durante agenda no Rio Grande do Sul para entrega de residências do “Minha Casa, Minha Vida”.
O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) disse, em Curitiba, em evento na Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), que a decisão judicial se respeita e se cumpre. “Ninguém está acima da lei. Se alguém achou que estava acima da lei, na democracia a lei é respeitada.”, disse.
Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública, citou que “a democracia venceu o mais duro teste de estresse das últimas décadas”. “Do julgamento do TSE emanam importantes mensagens: 1. Mentir não é ferramenta legítima para o exercício de uma função pública; 2. Política não é regida pela “lei da selva”, em que o mais forte tudo pode”, publicou no Twitter.
O deputado federal André Janones (Avante-MG) publicou uma foto em que ele e Lula aparecem sorrindo e ironizou: "Muito triste ao saber que Bolsonaro está inelegível por 8 anos!".
Na sequência, o deputado acrescentou: "Bolsonaro é o próprio demônio, veio pra matar, roubar e destruir. Imita doente com falta de ar agora, desgraça! Não se derrota o nazismo com flores. Quem tiver com peninha é só levar pra casa", disse.
A ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), classificou como um "dia histórico". "A democracia é inegociável. Dia histórico, o TSE fez justiça!", escreveu a emedebista. Já o líder do governo no Congresso Nacional, Randolfe Rodrigues, parabenizou o PDT, autor da ação contra Bolsonaro na corte Eleitoral.
"Parabéns ao PDT Nacional e ao Dr. Walber Braga. O julgamento concluído hoje constará em todos os livros de história! Vitória importante para nossa democracia e para o futuro do Brasil!", escreveu o senador.
Já o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que "Bolsonaro inelegível não é sobre as eleições de 2026, algo ainda muito distante das nossas preocupações. Mas sim sobre o papel do ex-presidente nos ataques à democracia ao não aceitar o resultado das urnas".