Em um período de baixa confiança dos brasileiros em relação ao Supremo Tribunal Federal (STF), a Corte lançou, nesta quarta-feira (13), o I Prêmio Nacional de Jornalismo do Poder Judiciário, com o objetivo de premiar "trabalhos jornalísticos que divulguem o papel do Poder Judiciário na promoção da cidadania".
O edital do prêmio ressalta que um dos objetivos é "colaborar para o melhor entendimento por parte da sociedade e da imprensa sobre o funcionamento do Supremo Tribunal Federal e dos tribunais superiores, ressaltando o papel social e constitucional de cada um".
Além disso, a iniciativa visa incentivar a imprensa a promover "mediação do debate público das esferas judiciais com o jurisdicionado" e a "estreitar a relação entre os tribunais, demonstrando força e união na defesa da democracia e da lei maior".
Todos os tribunais que integram o judiciário brasileiro integram os 5 eixos temáticos: Supremo Tribunal Federal; Tribunal Superior Eleitoral; Superior Tribunal de Justiça; Tribunal Superior do Trabalho; Superior Tribunal Militar. Haverá uma comissão julgadora em cada tribunal para avaliar os trabalhos jornalísticos.
Para concorrer no eixo do STF, o jornalista terá que "destacar a atividade jurídica do STF ou a importância da Constituição Federal para garantia de direitos e a integridade da ordem democrática". O prêmio para o finalista será um troféu confeccionado e um certificado assinado pelos presidentes dos tribunais.
Na cerimônia de lançamento a presidente do STF, ministra Rosa Weber, informou que poderão concorrer ao prêmio reportagens publicadas a partir do dia 8 de janeiro de 2023, data em que as sedes dos três Poderes foram vandalizadas. Para a ministra, a iniciativa da Corte visa reconhecer "o trabalho da imprensa brasileira em defesa do Estado Democrático de Direito e da cidadania".
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