O número de focos de queimadas registrados na Amazônia em agosto é o maior dos últimos 14 anos. O dado é do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Neste mês, o bioma teve 38.266 focos registrados, o que está 68% acima da média para o período. A Amazônia é responsável por 55,8% dos focos de queimadas registrados no Brasil neste mês.
Desde 2010 não havia tanto fogo na Amazônia. Naquele ano, foram registrados 45018 focos em agosto. Agora, o número chegou a 38266. Este é o sexto pior agosto da história do bioma. O recorde foi registrado em agosto de 2005, quando 63764 focos de fogo foram registrados pelo Inpe.
Confira a lista com os piores números no Brasil para o mês de agosto, de acordo com a série histórica iniciada em 1998.
- 2005 – 63.764
- 2007 – 46.385
- 2010 – 45.018
- 2002 – 43.484
- 2004 – 43.320
- 2024 - 38.266
Ao todo, o Brasil já registrou 127.051 focos de queimadas em 2024. No intervalo entre 1º de janeiro e 31 de agosto de 2024, houve um aumento de 94% nas queimadas na comparação com o mesmo período do ano passado. Desde 2010 não se via tantas queimadas no Brasil neste período.
Embora a situação seja preocupante, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva pediu mais 15 dias para apresentar um plano de combate a queimadas ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em 20 de março de 2024, ao julgar um conjunto de três ações, conhecido como pauta verde, o STF havia dado 90 dias para que o governo apresentasse o plano.
Ao justificar o pedido de prorrogação do prazo, a Advocacia Geral da União (AGU) alegou preocupação em “apresentar versões factíveis e exequíveis, diante da complexidade desta demanda estrutural”.
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