Amazonino Mendes, ex-governador do Amazonas, morre aos 83 anos em São Paulo

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O ex-governador do estado do Amazonas, Amazonino Mendes (Cidadania-AM), morreu na manhã deste domingo (12) aos 83 anos, em São Paulo. A causa da morte não foi divulgada.

Em uma nota em uma rede social, a família de Amazonino diz que ele teve “uma vida vitoriosa dedicada com muito amor à família e ao povo do Amazonas. Amazonino deixa um Legado incomparável, como homem e político. Lutou bravamente como poucos, mas agora descansa em paz”.

Amazonino Mendes estava internado no Hospital Sírio Libanês para tratar de problemas de saúde por conta da idade avançada, como uma diverticulite, em novembro do ano passado, e um caso respiratório em dezembro. No começo deste ano, o político recebeu a visita do presidente Lula.

Mesmo com a idade avançada, Amazonino concorreu ao governo do Amazonas na eleição de 2022, mas ficou em terceiro lugar. O governador eleito, Wilson Lima (União Brasil-AM), decretou luto de sete dias no estado.

“Eu devo muito do que hoje sou ao ex-governador Amazonino Mendes. Entrei para a política fazendo críticas e buscando, em grande parte das vezes, sempre ser um contraponto ao que ele e seu grupo político foram e representaram para o nosso Estado. Mas uma coisa é inegável: Amazonino foi um dos maiores líderes políticos da história do Amazonas”, afirmou Wilson Lima em uma nota oficial do governo do Amazonas. (veja na íntegra)

Pelas redes sociais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prestou condolências aos amazonenses pela morte do ex-governador. Disse que "Amazonino se dedicou a causa da vida pública até o fim. Com merecimento seu nome seguirá sendo sinônimo do estado que governou e amou".

"Minha solidariedade e meus sentimentos aos familiares, amigos e admiradores de Amazonino Mendes", completou.

Natural do município de Eirunepé, Amazonino foi prefeito de Manaus três vezes, governador do Amazonas por quatro vezes e senador. O político deixa três filhos.

Ainda não há informações sobre o traslado do corpo de São Paulo à Manaus e nem do velório e sepultamento.