O assessor especial da Presidência da República, Celso Amorim, afirmou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quer se reaproximar de Cuba. A declaração foi dada durante uma reunião que teve nesta sexta-feira (18), em Havana, com o ditador do país caribenho, Miguel Díaz-Canel.
O ex-ministro da Defesa e ex-chanceler declarou que sua visita a Havana "foi uma determinação expressa" de Lula "para simbolizar o interesse nas relações políticas".
Recebido há dois dias pelo ministro das Relações Exteriores cubano, Bruno Rodríguez, o assessor especial anunciou desta vez uma visita de empresários brasileiros a Cuba, em breve, que vai abranger "várias questões, incluindo a agricultura". De acordo com ele, especialistas do Ministério da Saúde também visitarão o país caribenho.
"O fato de ele ter me enviado com uma carta simboliza o desejo de aproximar o Brasil de Cuba. Voltar a melhorar, se possível, a relação, que era muito próxima e continuará sendo assim", disse. A reunião entre Amorim e Díaz-Canel durou cerca de uma hora.
Em junho, Díaz-Canel se reuniu em Paris com Lula, com quem teve um diálogo que ele descreveu como "fraterno".
Comitiva à China
Essa não é a primeira vez que o governo brasileiro planeja viajar com uma comitiva. Em abril, Lula foi à China e levou junto empresários, ministros e congressistas. O petista assinou acordos bilaterais e participou da cerimônia de posse da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) como presidente do banco do Brics.
Desaprovação de Lula e inelegibilidade de Bolsonaro abrem espaços e outros nomes despontam na direita
Moraes ameaça prender Cid em caso de omissão na delação: “última chance”
Como fica a anistia após a denúncia da PGR contra Bolsonaro; ouça o podcast
Moraes manda Rumble indicar representante legal no Brasil, sob risco de suspensão
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF