O ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e responsável pelo esquema de policiamento no dia 8 de janeiro, Anderson Torres, entregou à Procuradoria-Geral da República (PGR) as senhas dos seus e-mails e da memória do celular pessoal. Os dados contidos nestes dispositivos vêm sendo requisitados pela Polícia Federal para apurar as responsabilidades pelos atos que culminaram com a invasão e a depredação das sedes dos Três Poderes em Brasília.
A entrega das senhas teria ocorrido em sigilo na quinta-feira da semana passada (13) ao subprocurador-geral Carlos Frederico Santos, segundo informou a CNN Brasil e que foi confirmado pela Gazeta do Povo nesta quinta (20).
Além das senhas, a nova defesa de Torres também colocou à disposição da Justiça os sigilos fiscal, bancário e telefônico do ex-ministro. A intenção de entregar as informações já era prometida pelo ex-secretário, mas somente agora o ato foi formalizada.
Anderson Torres está preso desde o dia 14 de janeiro, quando retornou e uma viagem de férias aos Estados Unidos que, segundo disse na época, já estava marcada antes do protesto.
A colaboração com a investigação a partir da entrega das senhas ocorreu dias depois da defesa pedir a liberdade de Torres ao ministro Alexandre de Moraes, que pediu um parecer à PGR. No começo desta semana, a Procuradoria se mostrou favorável ao benefício.
Carlos Frederico Santos entendeu que Torres pode cumprir medidas cautelares diversas da prisão, como uso de tornozeleira eletrônica, proibição de sair do Distrito Federal e de manter contato com outros investigados, além de permanecer afastado do cargo de delegado da Policia Federal, função exercida por ele antes de entrar para a vida pública. Não há, no entanto, previsão para Moraes decidir sobre o pedido.
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