Em breve, os feriados nacionais poderão ser antecipados sempre para as segundas-feiras. A ideia foi aprovada nesta terça-feira na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado, conforme o projeto de lei do Senado PLS 389/2016, elaborado pelo senador Dário Berger (MDB/SC), que prevê a antecipação de feriados.
A mudança vale apenas para feriados que caírem em dias de semana. Além de não valer para sábados e domingos, a medida não inclui datas como Confraternização Universal (1º de janeiro), Carnaval, Sexta-feira Santa, Dia do Trabalho (1º de maio), Corpus Christi, Independência (7 de setembro), Nossa Senhora Aparecida (12 de outubro) e Natal (25 de dezembro).
"Nossa intenção com a presente proposição é, de um lado, preservar nossos feriados e datas comemorativas nacionais em que exaltamos eventos e personagens simbólicos, de alta significação para os diferentes segmentos étnicos nacionais", justifica o senador Berger.
A proposta segue agora a Plenário e, se aprovada, irá à votação na Câmara dos Deputados, antes da sanção do presidente da República.
Antecipação de feriados para as segundas-feiras: feriadões extintos
Relator da proposta na Casa, o senador Jorginho Mello apresentou uma emenda ao texto para que a antecipação de feriados seja estendida para às folgas estaduais, municipais e do Distrito Federal.
O autor do projeto destaca que a intenção é manter a economia aquecida e proteger as empresas dos populares “feriadões” ou feriados estendidos:
“Sabemos que essa circunstância – redução dos dias úteis pelo número excessivo de feriados – é agravada quando esses feriados ocorrem entre as terças e sextas-feiras. É quase uma tradição de nosso povo estender esses feriados, o que acaba por comprometer o trabalho nos dias úteis que se lhes seguem. Trata-se do popularmente conhecido ‘enforcamento dos dias úteis’”.
“A intenção de impedir o prolongamento desarrazoado dos dias não trabalhados e de manter “a roda da economia girando” é especialmente relevante em situações de grave crise econômica como a que ora enfrentamos”, completa Berger, que afirma que não existe uma lei federal sobre o tema.
A última lei neste sentido foi aprovada em 1985 e revogada em 1990.
O que Bolsonaro e a direita podem aprender com a vitória de Trump nos EUA
Perda de contato com a classe trabalhadora arruína democratas e acende alerta para petistas
O aumento dos juros e a chiadeira da esquerda; ouça o podcast
BC dá “puxão de orelha” no governo Lula e cobra compromisso com ajuste fiscal
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF
Deixe sua opinião