O deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM)| Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
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Ao falar sobre a reação do Congresso Nacional contra as constantes interferências do Supremo Tribunal Federal (STF), o deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM) reforçou a importância de a oposição seguir com a estratégia de obstrução na Câmara e disse que apesar de tardio, o levante dos senadores contra o avanço do Judiciário sobre o Legislativo é um sinal de que a pressão popular ainda gera resultados.

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“Quanto tempo os senadores ficaram calados em relação aos desmandos e as interferências do Supremo Tribunal Federal? Porém, com as redes sociais e a pressão popular, os senadores tiveram que tomar uma atitude. Antes tarde do que nunca”, disse o parlamentar durante entrevista concedida ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, nesta quinta-feira (5).

Questionado se a obstrução não prejudica pautas importantes, o deputado disse que a oposição tem liberado os deputados para votar propostas emergenciais com temas ligados à Saúde e outros setores que não podem esperar o fim da queda de braço entre os Poderes.

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Capitão Alberto também disse que é esperado que o presidente Lula vete o projeto que regulamenta o marco temporal, mas o veto deverá ser derrubado pelos congressistas.

“Mesmo que tenha vetos do presidente, nós vamos derrubar esse veto. A aprovação da PEC (8/2021) na CCJ do Senado também é um sinal. O próprio presidente do Senado já fez alguns discursos sobre a questão da legalização das drogas e agora falou sobre uma nova formação da Suprema Corte com mandato para os ministros”, destacou o deputado.

Na última quarta-feira (4), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou a proposta de emenda à Constituição (PEC) 8/2021, de autoria do senador Oriovisto Guimarães (Pode-PR), que limita as decisões monocráticas da Corte.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]