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Armas - SP - operação são roque - militares - exército
Armas estavam em uma área próxima a São Roque, município do interior paulista, quando seriam entregues a grupo criminoso.| Foto: divulgação/SSP-SP

Ao menos 20 militares devem ser responsabilizados pelo furto de armas que aconteceu em São Paulo, informou o Exército — 21 metralhadores antiaéreas foram subtraídas do Arsenal de Guerra em Barueri. A ação está sendo conduzida pelo Comando Militar do Sudeste, oficiais, sargentos, cabos e soldados devem responder pelo roubo na esfera administrativa.

“Brevemente, militares serão submetidos à prisão cautelar com autorização da Justiça. Isso deve ocorrer em breve com os indícios que nós temos”, informou o general Maurício Vieira Gama, chefe do Estado-Maior do Sudeste, durante coletiva de imprensa neste domingo (22).

Ainda de acordo com o general, os 20 oficiais vão responder pelo crime por terem "sido negligentes, mas não necessariamente cometeram crime". A participação dos oficiais no crime, contudo, não foi descartada pelo general. Além disso, mais pessoas ainda podem ser indiciadas.

“Nós tínhamos em torno de 20 militares, mas à medida que isso está sendo revisto e apurado, outros militares podem entrar nessa relação de apuração na esfera disciplinar”, pontuou Gama. A penalidade para a transgressão cometida em tal esfera pode ser de até 30 dias de prisão disciplinar. Após esta fase das investigações, os envolvidos deverão responder a processos criminais na Justiça Militar.

Furto de armas ao Exército

No último dia 10, durante uma inspeção, o Exército notou a ausência de 21 metralhadoras de seu arsenal, quando o crime foi constatado. As informações foram reveladas pelo Metrópoles, no último dia 13. Foram roubadas metralhadoras calibre .50 e calibre 7,62.

De acordo com informações reveladas em coletiva de imprrensa neste domingo, o furto é tido como maior da história do Exército. Até o momento, 17 armamentos já foram recuperados e as forças armadas ainda atuam na recuperação das demais.

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