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"Amante"

Ao rebater ataques, Michelle relembra apelido de Gleisi em planilha de propina

Gleisi Hoffmann (PT-PR) disparou contra Michelle e Bolsonaro para defender Lula (PT) e Janja de críticas feitas pela ex-primeira-dama. (Foto: Reprodução redes sociais)

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Nesta terça-feira (28), a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro (PL), usou as redes sociais para rebater ataques da presidente do PT, a deputada Gleisi Hoffmann, que acusou Michelle de “usar a fé para enganar as pessoas e se fazer politicamente”.

Gleisi disparou contra a ex-primeira-dama e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para defender o presidente Lula (PT) e a primeira-dama, Janja, de críticas feitas por Michelle.

“Michelle e Bolsonaro são o casal mais cara de pau do planeta. Ela criticando o governo, Lula e Janja é ridículo, quem é ela pra falar? Usa a fé pra enganar as pessoas e se fazer politicamente, passeou no exterior com o maquiador a tiracolo, tá envolvida no contrabando de joias do Estado, fora os rolos com Queiroz. Está pecando, sabe disso e continua, vai na igreja pregar o ódio. Já o marido inelegível golpista não é flor que se cheire, tirava férias a torto e direito, passeava de jet ski enquanto o povo morria nas enchentes, imitava vítimas da covid sem ar, fez terra arrasada do governo com barras de ouro e muito mais, destruindo tudo por onde passou. E vem questionar de novo o resultado das eleições? Tem que ser responsabilizado. Esses dois são uns hipócritas, não vão prosperar, a verdade prevalecerá”, escreveu Gleisi em um tuíte, no domingo (26).

Em resposta a Gleisi, Michelle publicou uma sequência de tuítes em que abre lembrando que a deputada estava na planilha de propina da Odebrecht.

A planilha foi amplamente noticiada pelos jornais em 2017, depois que os documentos foram entregues ao Ministério Público Federal (MPF) pelo delator Luiz Eduardo Soares, que atuou no Setor de Operações Estruturadas, como era chamado o departamento da empresa que cuidava dos pagamentos das propinas.

Gleisi era identificada na lista da empreiteira com os codinomes “amante” e “coxa”.

“O que teria levado a pessoa conhecida como amante (codinome na lista da Odebrecht) a, gratuitamente, fazer ataques tão vorazes a mim e à minha fé? Seria inveja do sucesso do PL Mulher e o resultado das pesquisas no Paraná? Seria para desviar a atenção do povo para o fato de que o atual presidente e a viaJanjante ‘turistarão’ mais uma vez nessa semana? Seria para tentar abafar a história da ‘Dama do Tráfico’ que teve livre trânsito nos ministérios desse desgoverno, confirmando os diálogos cabulosos? Ou seria para esconder das pessoas que Lula quer voltar a financiar obras no exterior com o dinheiro do povo, via BNDES? Seja qual for o motivo, não perderemos tempo jogando ‘xadrez com pombos’. Assassinar reputações com mentiras é a especialidade da extrema-esquerda. Nós não somos 'amantes' dessa estratégia”, escreveu Michelle na rede social X.

Horas depois de publicada a resposta da ex-primeira dama, a deputada Gleisi Hoffmann voltou à rede social para novos ataques.  

“Mentir é a especialidade do casal Bolsonaro, que me ataca por causa das verdades que dizemos sobre eles. Micheque espalha veneno e inveja, mas não adianta se fingir de santa, os corredores da Câmara conhecem sua história”, disse a parlamentar ao acusar a ex-primeira-dama de ser “receptadora de dinheiro do Queiroz e do Mauro Cid”.

O deputado federal e namorado da presidente do PT, Lindbergh Farias (PT-RJ) também entrou na briga.

“Sem provas, Michelle Bolsonaro atacou Silvio de Almeida. Logo ela, que recebeu quase 100 mil em cheques do Queiroz; limpou as moedas do poço de carpas; recebeu as jóias sauditas no Alvorada. Quem trabalha para bandidos? A Micheque ou a Mijóia?”, escreveu o deputado na rede social X.

Em 2017, Lindbergh também apareceu listado na planilha da Odebrecht com os codinomes de “feio” e “lindinho”.

Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para rejeitar a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Gleisi Hoffmann, por suposto recebimento de propina da Odebrecht.

A denúncia da PGR foi feita durante a Operação Lava Jato em 2018 e aponta que a empreiteira Odebrecht teria destinado R$ 5 milhões à campanha de Gleisi ao governo do Paraná em 2014, sendo R$ 3 milhões recebidos via caixa 2. A acusação afirmava que o pagamento tinha o objetivo de influenciar a atuação da deputada e do marido na época, o ex-ministro Paulo Bernardo, em projetos da companhia.

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