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O apagão que atingiu 25 estados e o Distrito Federal e o anúncio de aumento do preço da gasolina em R$ 0,41 para as distribuidoras, nesta terça (15), estão sendo criticados por parlamentares da oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Pelas redes sociais, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) disse que o apagão desta terça (15) “aconteceu hoje, mas começar, começou em 1º de janeiro”. “O Brasil voltou, voltou ao apagão. A gasolina, lembra? Subiu hoje R$ 0,41 para as distribuidoras. O apagão da BR, governo do apagão”, disse em uma rede social.
Já o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) afirmou que o “aumento abrupto dos preços dos combustíveis pela Petrobras” é o que acontece “quando eles são previamente manipulados. Coisas do Governo Lula”.
O deputado federal Maurício Marcon (Podemos-RS) lembrou de declarações de Lula durante a campanha eleitoral, em que “dizia que para baixar o preço dos combustíveis era só ter boa vontade. O que aconteceu, a realidade bateu”, questionou.
O presidente do partido Novo, Eduardo Ribeiro, afirmou que a nova política de preços da Petrobras imposta pelo governo Lula "já se provou um fracasso" por conta do aumento "diante do risco de desabastecimento em mais de 10 estados".
"A incompetência petista não demorou nem três meses pra vir à tona", completou.
A interrupção do fornecimento de energia elétrica em 25 estados e no Distrito Federal ocorreu um dia depois do presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira, pedir renúncia do cargo em meio a uma polêmica com o governo. Durante a campanha eleitoral e, em várias ocasiões ao longo deste ano, o presidente Lula questionou a privatização e chegou a mencionar a possibilidade de “reestatizar” a estatal.
Também ocorreu ao mesmo tempo em que a Petrobras anunciou um reajuste nos preços dos combustíveis – gasolina e diesel – que estavam 12% e 9%, respectivamente, defasados na comparação com o mercado nacional. A defasagem chegou a alcançar 21% e 18% no final de julho.
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