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Senador Luis Carlos Heinze (PP-RS).
Senador Luis Carlos Heinze (PP-RS).| Foto: Agência Senado

Após ser citado pela Polícia Federal no contexto de um encontro realizado para tentar reverter o resultado do pleito, o senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) negou ter cogitado "sequestrar ou confiscar uma urna eletrônica". O parlamentar publicou uma nota nesta quinta-feira (15) para esclarecer os fatos e as "informações contraditórias" divulgadas por alguns veículos de imprensa.

O nome de Heinze foi citado na delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, que apontou a “tentativa de golpe” após as eleições de 2022.

"Em nenhum momento cogitei, afirmei ou mesmo pensei em sequestrar, ou confiscar uma urna eletrônica. Todo aquele que afirmar algo nessa direção está faltando com a verdade e será processado por calúnia e difamação", declarou.

Segundo o senador gaúcho, todas as ações que ele empreendeu "após as eleições de 2022 são de domínio público e estão devidamente documentadas, não se baseiam em conjecturas ou delações".

"Diante das dúvidas em relação ao escrutínio e atendendo aos apelos por esclarecimentos dos meus eleitores, recorri aos mecanismos legais disponíveis, buscando a intervenção do Estado para a realização de uma investigação imparcial", disse.

Heinze reforça que toda sua atitude "está alinhada às responsabilidades inerentes" à função pública e constitui "um exercício legítimo do dever de fiscalização".

"Encaminhei ofícios ao Ministério Público Federal, ao Ministério da Defesa, à Controladoria-Geral da União, aos comandantes das Forças Armadas e ao Ministério Público Militar, totalizando 10 documentos. Todos acessíveis para consulta pública e foram divulgados na época — novembro e dezembro de 2022. Não é nada novo", disse

Heinze também conta que esteve na Polícia Federal e na Advocacia-Geral da União, onde apresentou denúncia sobre o caso que ficou conhecido como “radiolão”. "Reitero que não houve qualquer falta de transparência em minhas ações, nem no exercício do meu mandato. Jamais venderia minha dignidade".

"Desde quando buscar a verdade por meio de uma investigação constitui um crime? Ou estaria eu me tornando mais um alvo de perseguição política?", reitera o senador.

Por fim, o parlamentar ressaltou que a divulgação de informações contraditórias "não podem continuar". "É imperativo que haja respeito, se não por mim enquanto indivíduo, pela função pública que me foi confiada por meus eleitores", conclui.

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