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Cemitério na vila de Hroza, na região de Kharkiv, na Ucrânia. Após ataque russo na vila de Hroza, no dia 5 de outubro, pelo menos 52 pessoas morreram, incluindo uma criança de 6 anos.
Cemitério na vila de Hroza, na região de Kharkiv, na Ucrânia. Após ataque russo na vila de Hroza, no dia 5 de outubro, pelo menos 52 pessoas morreram, incluindo uma criança de 6 anos.| Foto: EFE/EPA/YAKIV LIASHENKO.

O Partido da Causa Operária (PCO) brasileiro declarou nesta segunda-feira (9) todo seu apoio à “operação militar russa em sua luta pela desnazificação e desmilitarização da Ucrânia”. Em nota, o PCO afirmou que a invasão da Ucrânia pela Rússia, a qual a legenda chama de “operação militar”, “acendeu a chama dos oprimidos em todo o mundo”.

A declaração ocorre após o partido homenagear o grupo terrorista Hamas pelo ataque a Israel neste fim de semana, que já vitimou 1,2 mil pessoas e desencadeou mais uma guerra no Oriente Médio. “O Hamas acendeu a chama da resistência contra o estado terrorista e fictício de Israel. Todo apoio ao Hamas! Fim de Israel”, disse o PCO nas redes sociais no domingo (8).

Nesta segunda, o partido afirmou ainda que “sem a operação russa, talvez não tivesse acontecido a maior retaliação à tirania e ao terror sionista das últimas décadas e, talvez, da história”, se referindo ao ataque do Hamas contra Israel.

“É preciso compreender que a resistência russa ao imperialismo com o lançamento da operação militar especial na Ucrânia acendeu a chama dos oprimidos em todo o mundo. Sem a operação russa, talvez não tivesse acontecido diversos golpes anti-imperialistas na região do Sahel e em toda a África”, disse o PCO.

“Todo apoio à operação militar russa em sua luta pela desnazificação e desmilitarização da Ucrânia, em sua luta contra a OTAN e em sua luta contra o imperialismo. Até a vitória!”, acrescentou a legenda. Mais cedo, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, comparou o ataque do Hamas a Israel com a invasão da Rússia ao seu país. Os russos invadiram o território ucraniano em fevereiro de 2022 causando milhares de mortes e destruição.

Em discurso por videoconferência durante sessão da Assembleia Parlamentar da OTAN em Copenhague, Zelensky disse que o Hamas e a Rússia representam “o mesmo mal, a única diferença é que um é uma organização terrorista que atacou Israel, e outro um Estado terrorista que atacou a Ucrânia”.

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