O Congresso Nacional adiou novamente a sessão conjunta para análise dos vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A votação estava marcada para a noite desta quarta-feira (24). A expectativa é que a sessão aconteça daqui a 15 dias. O governo fez uma forte ofensiva nesta tarde para garantir o adiamento da análise dos vetos.
Os parlamentares deveriam analisar 32 vetos presidenciais. Entre eles estão o veto ao projeto de lei que acaba com as saídas temporárias de presos, a Lei de Diretriz Orçamentárias (LDO) e o veto a distribuição de R$ 5,6 bilhões em emendas de comissão.
O acordo para o adiamento ocorreu após uma reunião entre líderes do governo com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, também participaram do encontro.
“Não havia um mínimo consenso em relação a tudo o quanto havia de vetos nessa sessão do Congresso, então nós damos mais esse prazo para que possam os líderes entabularem o máximo possível dos acordos. Sobretudo em relação à Lei de Diretrizes Orçamentárias e à Lei Orçamentária Anual”, disse Pacheco a jornalistas.
Mais cedo, Lira criticou um possível adiamento da sessão. “Na minha opinião, é muito ruim que não aconteça [a sessão do Congresso]. Se um assunto não teve mudança em três semanas de adiamento, não vai ter agora. Estamos em ano de eleição. Minha preocupação é que, por falta de iniciativa e acordo, os vetos não sejam apreciados. Já tivemos dois adiamentos. Ter um terceiro, quem garante que não teremos o quarto?”, apontou Lira.
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