Presidente Lula disse que o ato do Ato de 1º de maio foi “mal convocado”.| Foto: Ricardo Stuckert / PR
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Para tentar reverter o ato vazio, realizado no dia 1º de maio, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que reuniu menos de 2 mil pessoas, em São Paulo, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) fará uma nova manifestação na próxima quarta-feira (22). Dessa vez, o ato será em Brasília.

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A pauta do protesto será a revogação das reformas trabalhista e da Previdência. Ao Estadão, alguns dirigentes da entidade afirmaram que “o sucesso do evento será essencial para reverter o fiasco do último ato”.

A CUT espera reunir pelo menos 10 mil pessoas na capital federal. No entanto, a logística do evento e a realização durante a semana pode dificultar a presença dos militantes.

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A data do dia 22 de maio foi escolhida, porque condiz com a realização das sessões legislativas no Congresso Nacional e será uma forma de pressionar os deputados federais e senadores.

Durante o evento do Dia do Trabalhador, Lula discursou para 1.635 pessoas na Neo Química Arena, o estádio do Corinthians, e reclamou com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, que o ato foi “mal convocado”.

As declarações de Lula durante o evento foram alvo de críticas e ações na Justiça Eleitoral. Ele pediu votos explicitamente para o pré-candidato à prefeitura de São Paulo, o deputado federal Guilherme Boulos (Psol), prática vedada pela legislação eleitoral.

A Justiça determinou que as imagens da cerimônia fossem removidas das redes sociais. A ordem foi cumprida pelo petista na tarde desta quarta-feira (2). O chefe do Executivo pode receber uma multa que varia entre R$ 5 mil e R$ 25 mil.