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Caso Daniel Silveira

Após dores e sangue na urina, Silveira passa por atendimento médico na prisão, diz advogado

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O ex-deputado Daniel Silveira (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

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O ex-deputado Daniel Silveira precisou de atendimento médico dentro do complexo penitenciário de Bangu, no Rio de Janeiro, depois de sentir fortes dores e urinar sangue, nesta quarta-feira (25). 

A informação foi divulgada pelo advogado Paulo Faria - que representa Silveira - nesta quinta-feira (26).

“Ontem, Daniel Silveira passou mal (muitas dores e sangue na urina). Segundo informações apuradas pela defesa, [Daniel] foi levado à UPA dentro do complexo penitenciário de Bangu, medicado, e devolvido às grades”, escreveu o advogado em publicação no X.

De acordo com o advogado, Daniel foi devolvido à cela entre às 14h e 15h. Ainda, de acordo com o comunicado, foi requerida uma ultrassonografia para avaliar os cálculos renais.

“Preso por buscar tratamento médico de urgência. Tortura é o significado disso”, finalizou advogado ao pedir orações por Daniel. 

Daniel voltou para a prisão por ordem de Moraes após quatro dias da liberdade condicional

Na terça-feira (24), quatro dias após ter recebido liberdade condicional, Daniel Silveira foi preso novamente pela Polícia Federal.

A determinação da nova prisão foi feita pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que alegou descumprimento das regras estabelecidas para a soltura.

Segundo Moraes, Silveira teria descumprido o horário de recolhimento imposto como regra para a liberdade condicional. 

"Logo em seu primeiro dia em livramento condicional o sentenciado desrespeitou as condições impostas pois - conforme informação prestada pela SEAPE/RJ -, no dia 22 de dezembro, somente retornou à sua residência às 02h10 horas da madrugada, ou seja, mais de quatro horas do horário limite fixado nas condições judiciais", diz o ministro em sua decisão.

A defesa do ex-parlamentar alega que ele sentiu fortes dores lombares e, por isso, teria ido a um hospital em Petrópolis (RJ) nesse horário. Moraes alega que não houve autorização judicial para isso e que, apesar de a liberação ter sido feita às 0h34, Silveira só retornou para casa às 2h10.

A defesa do ex-parlamentar classificou a decisão de Moraes como “arbitrária”.

Defesa recorreu da decisão

Em nota enviada à Gazeta do Povo, nesta quinta-feira (26), a defesa de Daniel Silveira informou que recorreu da decisão de Moraes. De acordo com a defesa, houve um "erro técnico-interpretativo" do ministro.

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