O procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou nesta quinta-feira (21) que as sua gestão foi cercada de "incompreensões e falsas narrativas". Ele comandou o Ministério Público Federal (MPF) por quatro anos. O mandato de Aras acaba no final deste mês. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve escolher um novo nome para comandar a Procuradoria-Geral da República (PGR).
Nesta tarde, Aras participou da última sessão como procurador-geral no Supremo Tribunal Federal (STF) e fez um discurso de despedida. Segundo o PGR, investigações criminais avançaram "sem espetáculos midiáticos". Ele foi nomeado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e reconduzido ao cargo.
"Os desafios dos últimos quatro anos foram adicionalmente cercados por incompreensões e falsas narrativas, dissonantes com o trabalho realizado, documentado e publicizado, e agora também organizado no relatório final de gestão que recém divulgamos", disse Aras. "Nossa missão não é caminhar pela direita ou pela esquerda, mas garantir a todos Justiça, liberdade, igualdade e dignidade, no âmbito da Ordem Jurídica", apontou. Aras afirmou ainda que a PGR investigou cerca de 500 autoridades.
"Combatemos a macrocriminalidade, instituindo o modelo de força-tarefa por 27 Gaecos [Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado] federais, conduzindo investigações complexas. [Promovemos] Apurações e investigações que, só na PGR, envolveram cerca de 500 autoridades com prerrogativa de foro. Avançaram [as investigações] assim sem espetáculos midiáticos e com respeito irrestrito ao devido processo legal", disse. Em 2021, sob o comando de Aras, a força-tarefa da Lava Jato foi extinta e substituída pela atuação do Gaeco.
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