A política externa do Brasil nos últimos dois anos foi focada principalmente na amizade entre os presidentes Jair Bolsonaro e Donald Trump.
Então, como vão ficar as relações exteriores do país com a saída de Trump da Casa Branca e a chegada de Joe Biden? Entenda o que muda nas estratégias do Brasil.
Como fica a política externa brasileira depois da pose de Joe Biden
Fontes ouvidas pela Gazeta do Povo afirmam que conversas informais entre as equipes do Itamaraty e do futuro governo Biden já começaram, mas que não deve haver uma grande mudança na nossa política externa.
A primeira grande mudança com a posse de Biden, no próximo dia 20 de janeiro, deve ser justamente na relação entre os presidentes.
Isso porque o governo entende que, sem a relação de amizade que existia entre Bolsonaro e Trump, a diplomacia brasileira vai ter que se empenhar em uma relação mais pragmática para os interesses do Brasil.
Isso significa que o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, terá que atuar pessoalmente para construir essa boa relação com a equipe de Biden, assim como o embaixador do Brasil nos Estados Unidos, Nestor Forster.
Já nas prioridades da política externa, pouca coisa deve mudar. O Brasil vai seguir focado em entrar na OCDE e em aprovar o acordo entre Mercosul e União Europeia.
Além disso, a agenda conservadora e de Direitos Humanos deve se manter. Outro ponto é que o Itamaraty já deixou claro que vai se opor às pressões sobre a agenda ambiental do Brasil, algo que Joe Biden disse que faria durante sua campanha.
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