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O pastor Silas Malafaia, que está organizando o ato a favor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no final do mês em São Paulo garantiu que o encontro será “pacífico” e sem o uso de dinheiro público. A manifestação chamada será em prol do Estado democrático de direito e para Bolsonaro se pronunciar sobre as investigações que apontam sua suposta participação na tentativa de um golpe de Estado.
O ato, diz Malafaia, será realizado no dia 25 de fevereiro e custeado com recursos da organização religiosa comandada por ele. “A entidade que nós somos responsáveis, no nosso estatuto, prevê que essa entidade pode fazer manifestações públicas. Então, os recursos são exclusivos da associação Vitória em Cristo. Não tem recurso de político, não tem recurso de Caixa 2 ou sei lá de onde quer que seja”, disse a jornalistas nesta quinta (15).
Malafaia estava acompanhado do deputado federal Luciano Zucco (PL-RS) e do advogado Fabio Wajngarten, que defende o ex-presidente. Wajngarten disse que o ato está sendo organizado a “muitas mãos” e terá apenas um trio elétrico a ser usado para os discursos.
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No vídeo em que convocou a manifestação, Bolsonaro fez um apelo aos seus seguidores solicitando que não levem cartazes ou faixas "contra quem quer que seja" à manifestação da Avenida Paulista, em receio por retaliações adicionais do STF. Além disso, ele incentivou as pessoas que comparecerem usando as cores da bandeira do Brasil.
O ex-presidente expressou o desejo de capturar uma "fotografia" durante o evento para "mostrar ao Brasil e ao mundo" a união do povo brasileiro, as suas preocupações e o compromisso com os valores de "Deus, pátria, família e liberdade". O vídeo foi compartilhado por congressistas que apoiam Bolsonaro, amplificando a convocação para o ato.
Entre os participantes, governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), de São Paulo, confirmou presença e disse que a manifestação será “pacífica a favor do [ex-] presidente, e estarei ao lado dele, como sempre estive”.
Já o prefeito Ricardo Nunes (MDB-SP) ainda não confirmou publicamente, mas a expectativa é de que também participe, já que está negociando com o PL o apoio para a reeleição à capital paulista.