O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), não vai participar da cerimônia que será realizada na tarde desta segunda (8) no Congresso em alusão ao um ano dos atos de 8 de janeiro de 2023, que levaram à invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília.
Em uma mensagem enviada a jornalistas no começo da manhã, Lira afirmou que não pode comparecer ao ato por questões de saúde na família em Alagoas, sua base política. A cerimônia, marcada para às 15h, terá a presença de autoridades da República, ministros, governadores e representantes do Poder Judiciário e será realizada no Salão Negro do Senado.
Apesar de não comparecer à cerimônia, Lira publicou uma nota em uma rede social em que destaca a atuação da Câmara dos Deputados na sua “missão constitucional de legislar”, como um imperativo à manutenção das instituições democráticas.
“A Câmara dos Deputados, casa dos representantes do povo e expressão significativa de nosso regime democrático, tem dado o exemplo em prol do Brasil e dos mais caros valores consagrados em nossa Constituição Federal. Diálogo, busca pela formação de consensos e respeito ao dissenso e às minorias foram as marcas de um ano histórico, em que a Câmara dos Deputados cumpriu sua missão constitucional de legislar”, disse (veja na íntegra).
Arthur Lira afirma que a Câmara, no seu papel institucional, “aprovou marcos normativos relevantes, que permitirão ao Brasil dar um salto para o futuro, tais como o arcabouço fiscal, a reforma tributária, o marco legal do crédito de carbono e a pauta verde”.
“Todos esses avanços são a prova viva de que a democracia, exercida por cada um dos três poderes nos termos delimitados pela Constituição, é o único caminho possível para o desenvolvimento, prosperidade, geração de emprego e renda e bem estar dos brasileiros e brasileiras”, completou.
Além de Lira, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB-DF), também confirmou que não vai comparecer à cerimônia. Neste final de semana, ele rebateu afirmações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de que existiria um “pacto” entre ele, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a Polícia Militar do DF e a Polícia do Exército durante os atos de 8 de janeiro.
Ibaneis negou “fundamento nos fatos” e disse que as afirmações de Lula são “vazias” ao jornal Estadão. Ele evitou comentar sobre as acusações por estar de férias em Miami, e no final de dezembro já havia informado que não irá participar da cerimônia em alusão ao 8 de janeiro, no Congresso Nacional.
Na época dos ataques aos Três Poderes, Ibaneis estava em Brasília monitorando as manifestações e tomando as providências necessárias, como a exoneração do ex-secretário de segurança pública do DF, Anderson Torres. Um dia depois a depredação, ele foi afastado do cargo de governador por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
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