Manifestantes protestam contra a eleição de Lula, em 15 de novembro de 2022, em São Paulo| Foto: Reprodução/Jovem Pan
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Protestos contra a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para Presidência da República estão ocorrendo em várias cidades do país nesta terça-feira (15), feriado da Proclamação da República.

Assim como vem ocorrendo desde a divulgação do resultado da eleição presidencial, na noite de 30 de outubro, manifestantes estão se reunindo perto de bases militares, carregando cartazes que pedem “SOS Forças Armadas” e o fim da “ditadura do judiciário” e da "censura" e que alegam que o "Brasil foi roubado".

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O feriado fez com que mais pessoas se deslocassem a esses lugares para protestar. Há grandes concentrações nos atos de Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro e também registros de atos em Curitiba, Florianópolis, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador, Fortaleza e Campo Grande. As convocações são feitas de maneira descentralizada pelas redes sociais.

Em Brasília, os manifestantes estão reunidos nas proximidades do Quartel General do Exército, no Setor Militar Urbano (SMU), onde mais de 100 caminhões estão estacionados. A Secretaria de Segurança Pública do DF informou, por meio de nota, que, por questões de segurança, o trânsito na Esplanada dos Ministérios ficará restrito e que a Praça dos Três Poderes permanecerá fechada.

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“O fechamento se deu por razões preventivas de segurança, para evitar circulação de veículos e pessoas no mesmo local, pois com a possibilidade de atos públicos na região central de Brasília, como identificado pelos setores de inteligência das forças de segurança. Após o término do evento e dispersão do público, a reabertura da Esplanada será avaliada”, afirmou a SSP da capital federal.

Em São Paulo, os atos ocorrem nos arredores do Comando Militar do Sudeste (CMSE). No Rio de Janeiro, eles estão concentrados em frente ao Palácio Duque de Caxias, sede do Comando Militar do Leste (CML), responsável pelo Exército Brasileiro no Rio, Minas Gerais e Espírito Santo. Em Curitiba, os manifestantes se reúnem em frente aos quarteis do Bacacheri e do Pinheirinho.

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