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8 de janeiro

Atos regionais “pró-democracia” organizados pela esquerda têm baixa adesão

O presidente Lula (PT) ao lado do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), durante evento no Congresso. (Foto: Lula Marques/Agência Brasil)

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Nesta segunda-feira (8), em atendimento ao chamamento do presidente Lula (PT), movimentos sociais organizaram atos regionais “pró-democracia” em alusão ao um ano dos atos do dia 8 de janeiro de 2023.

De acordo com informações divulgadas em perfis de partidos da base do governo e de movimentos sociais, foram organizadas manifestações em, pelo menos, 14 cidades.

Segundo a Central de Movimentos Populares (CMP), foram realizados atos “em defesa da democracia” nas seguintes capitais: São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS), Goiânia (GO), Campina Grande (PB), João Pessoa (PB), Aracaju (SE), Fortaleza (CE), Recife (PE), Curitiba (PR), Campo Grande (MS) e Salvador (BA), além de manifestações na cidade de Botucatu, em São Paulo.

A exemplo do que ocorreu na cerimônia realizada com representantes dos Três Poderes, em Brasília, no meio da tarde, os atos regionais foram marcados por cartazes pedindo a culpabilização do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo atos do 8/1, bem como a criminalização da direita, além de gritos repetindo o mote entoado pela esquerda ao longo do último ano: “Sem anistia”.

Apesar de toda propaganda do governo federal em torno da cerimônia e da insistência na narrativa de “golpe”, os atos regionais tiveram pouca adesão e foram pouco divulgados em perfis de parlamentares da esquerda.

No domingo (7), a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e partidos de esquerda, como PCdoB, PDT, PSB, PSOL, PT, PV e Rede, realizaram o “Ato em Defesa da Democracia – Sem Anistia Para Golpistas” em um trecho do Eixo Rodoviário Norte, em Brasília.

Além de pedirem a punição de todos os envolvidos nos atos do 8/1, os militantes também protestaram contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 32/2020, que propõe mudanças nas regras do serviço público, incluindo restrições à estabilidade empregatícia.

Um grupo semelhante se reuniu na Cinelândia, no Rio de Janeiro, para reivindicar a mesma pauta. 

No Recife, um pequeno grupo de militantes se reuniu em torno do monumento Tortura Nunca Mais, que fica no bairro Boa Vista, próximo ao centro da capital. O ato contou com a presença de membros do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) e do Ministério Público de Pernambuco (MPPE).

Em João Pessoa, os militantes se reuniram no centro da capital e, além das tradicionais bandeiras dos partidos da esquerda, exibiram bandeiras da Palestina.

Em Porto Alegre, a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) participou dos atos e disse que as manifestações desta segunda “rechaçam o golpismo”. A parlamentar também defendeu a “liberdade” e reiterou o pedido de “não anistia” aos acusados de “atos antidemocráticos” no dia 8 de janeiro de 2023.

No início da tarde, também foi registrado um ato “pró-democracia” no centro de Curitiba (PR).

"Estamos nas ruas para dizer golpe nunca mais, ditadura nunca mais, direitos humanos sempre, democracia sempre, liberdade de expressão e vida melhor para o povo brasileiro", disse Marlei Fernandes, professora e dirigente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e da APP-Sindicato.

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