Deputado Rodrigo Valadares (União-SE) é autor do pedido de impeachment de Silvio Almeida.| Foto: Marina Ramos / Câmara dos Deputados
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O deputado federal Rodrigo Valadares (União-SE) rebateu às críticas do ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, ao pedido de impeachment, de sua autoria, que foi protocolado no dia 16 de novembro.

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Durante audiência na Câmara, nesta terça-feira (4), o ministro chamou o pedido de “constrangedor” e de “quinta categoria”, e disse ainda que não foi apontado nenhum ato que correspondesse ao crime de responsabilidade. “Trata-se de um pedido absolutamente constrangedor. Mas não é constrangedor para mim. Mas é constrangedor para quem o escreveu e para quem o assinou”, disse o ministro.

No pedido preliminar de impeachment, que a Gazeta do Povo divulgou, consta que Silvio Almeida teria praticado crime de responsabilidade por pagar as despesas da viagem de Luciana Alves, conhecida como a “dama do tráfico”, e por ter colocado “o aparato estatal à disposição de indivíduo umbilicalmente ligado ao tráfico de ilícito drogas, aviltando a República, instrumentalizada que foi em prol do interesse de grupo criminoso representado por aquela pessoa”.

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O autor do pedido disse que assistiu “com espanto o destempero do ministro”. “Constrangedor é pagar passagem, hospedagem e diária para uma integrante de facção criminosa. Vergonhoso é assistir o imputado não se defender das acusações, mas sim do boletim de ocorrência", destacou o deputado.

Valadares ainda apontou que “de quinta categoria é saber que o ministro não conhece o Inciso 7 do Artigo 9 e o Artigo 13 da Lei do Impechment, além do Artigo 218 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, que tratam sobre o crime de responsabilidade”.