
Um dos principais articuladores da Bancada Evangélica na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), disse à Gazeta do Povo que a bancada espera o cumprimento de acordos que garantem um assento no Colégio de Líderes, onde são definidas as pautas semanais da Casa e feitas as negociações das votações.
De acordo com o deputado, antes da pandemia, quando era obrigatória a presença em Plenário, a bancada conseguiu barrar vários projetos da esquerda, mas com a flexibilização da presença, podendo o parlamentar participar por meio virtual, o enfrentamento à esquerda ficou mais difícil sem a pressão no plenário físico.
Com o enfraquecimento da capacidade de articulação da bancada, o deputado Sóstenes pediu ao presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), um assento no Colégio de Líderes.
Segundo Sóstenes, Lira concordou com a reivindicação, mas a conversa não avançou.
Acontece que esta semana, a Bancada Negra conseguiu um assento no Colégio de Líderes mesmo que sua postulação tenha sido posterior à demanda da Bancada Evangélica.
O deputado Sóstenes disse que votou a favor da Bancada Negra depois de entrar em acordo com Antônio Brito (PSD-BA), principal articulador da Bancada Negra, em troca de apoio para o ingresso da Bancada Evangélica no Colégio de Líderes.
Sóstenes disse que não confia na esquerda, mas confia na promessa do deputado Antônio Brito que, inclusive, pretende ser candidato à Presidência da Câmara.
“Votamos a favor da Bancada Negra na quinta-feira (da semana passada), mas deixamos um registo do nosso pedido que é anterior. Acredito no Brito e acredito na nossa força”, disse Sóstenes à Gazeta, nesta sexta-feira (3).
Hoje, a Frente Parlamentar Evangélica (FPE) é presidida pelo deputado Silas Câmara (Republicanos-AM) e conta com 210 membros.
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